quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Terramoto ou sismo é um movimento brusco e oscilatório da crosta terrestre, que liberta assim grandes quantidades de energia de froma repentina, violenta e destrutiva.


As causas dos grandes terramotos ou sismos na crosta terrestre são o aparecimento de falhas entre grandes massas rochosas situadas nas profundezas da terra.

O lugar onde se origina o sismo chama-se foco sísmico ou hipocentro.

O ponto da superfície que se situa sob a vertical do epicentro chama-se epicentro, e é precisamente aí que os sismos atingem maior intensidade. Em geral, os ismos duram apenas uns segundos ou minutos. 

Os sismógrafos são os aparelhos sensíveis e exatos que se utilizam para registar de modo contínuo os solavancos do solo.

A avaliação de um terramoto faz-se pela sua intensidade ou magnitude, que permite determinar o modo como foi sentido num dado lugar. Mede-se pelos efeitos que produz sobre as populações e nos estragos que causa.

Em 1902, foi proposta a escala internacional de Mercalli e Sieberg para medir a intensidade de um sismo ou terramoto. Calculada na escala de 1 a 12.

Em 1935, o sismógrafo americano Charles Richter estabeleceu uma escala que compreende 10 graus. A sua escala ficou conhecida com escala de Richter, que é internacional e a seguinte:



 INTENSIDADE OU MAGNITUDE

1
Imperceptível
2
Perceptível em instrumentos de alta sensibilidade.
3
Fraco – não afeta as construções
4
Médio – não afeta as construções
5
Médio – afeta as construções próximas do epicentro.
6
Forte – afeta as construções próximas do epicentro.
7
Muito forte -  afeta as construções em grandes zonas.
8
Resinoso -  destruição de canaliza e linhas férreas
9
Destruidor – grandes desabamentos de terreno.
10
Catastrófico – profundas alterações na superfície.



OS VULCÔES

São aberturas geralmente de forma cónica que se forma num ponto fraco da crosta e através da qual são expelidas para a superfície rochas incandescentes, cinzas e gases provenientes das grandes profundidades.

Vulcão é um aparelho natural formado por um canal (chaminé) aberta através da crosta, por cuja abertura superior (cratera) são expelidos produtos gasosos, sólidos e líquidos (lavas), a temperaturas muito altas, alguns dos quais se acumulam em torno da cratera e formam o monte vulcânico (cone ou cúpula).

Chaminé central – através dela sobem rochas fundidas e bolas de gás (também pelas chaminés laterais).

Cratera – as[ida de rochas em fusão (lavas), gases e cinzas de material fundido de grandes profundidades (magma).

 Câmara magmática – zona profunda do vulcão, onde está depositado o magma.

Os vulcões expelem:
Ø  Produtos gasosos – podem ser combustíveis (hidrogénio) ou incombustíveis (azoto, monóxido de carbono, dióxido de carbono, vapor de água).
Ø  Produtos líquidos – grandes correntes de lava que se movimentam rapidamente.
Ø  Produtos sólidos – blocos de pedra.

O termo vulcão deriva de Vulcano, o nome de um Deus romano do fogo e metal. Os antigos romanos acreditavam que Vulcano trabalhava sob o monte Etna, na sua fundição de metal, libertando para a superfície da Terra os materiais fundidos.

Os gases contidos no magma dióxido de carbono (CO2), são altamente sufocantes. Ao libertar-se gás para a atmosfera, pode provocar uma verdadeira chuva de cinzas. Pode também acontecer que o gás e o magma surjam sob a forma de espuma, precipitando-a ao longo dos flancos do vulcão e dando origem a uma avalanche em brasa designada como nuvem ardente

Outro perigo dos vulcões reside na mistura de cinzas com a água resultante de chuvas fortes ou do derretimento do gelo ou neve, que pode dar origem a perigosas avalanches.

 

Sem comentários:

Enviar um comentário