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Debug (comando)
Debug (debug.exe) é um comando que foi criado no início dos anos 1980 e acompanhava sistemas operacionais DOS[1] (MS-DOS, PC-DOS, OS/2). O comando continuou a ser incorporado em diversas interfaces e sistemas operacionais posteriores como o Windows 3.1, Windows 95, Windows 98, Windows NT, Windows XP, Windows Vista 32 bits, Windows 7 32 bits, poderia ser acessado pelo shell (command.com ou cmd), porém foi removido do Windows Vista e Windows 7 64 bits, e no Windows 8 32 e 64 bits.
Nos sistemas Microsoft Windows ele usualmente era encontrado na pasta %windows%\system32.
O comando é tido como especialmente útil para interpretar e monitorar o funcionamento de programas executáveis, bem como encontrar possíveis erros operacionais. Com ele é possível abrir apenas programas .COM (até 64K de memória), além de fazer leitura de disco pelo processo de interrupção da BIOS e interrupção do MS-DOS (que o Windows emulava em modo shell) para examinar o FAT (File Allocation Table) e Boot (setor de inicialização do sistema), sendo possível investigar sua aparência em Assembly (baixo nível).
Além exibir a aparência em assembly de praticamente qualquer executável, ele também exibia em formato hexadecimal do arquivo utilizando-se a sintaxe: debug nome_do_executável.
Quem pode (e deve) usar o Debug
A ferramenta de Debug da SAP pode e deve ser utilizada por praticamente toda a equipe envolvida nas customizações do código ABAP.
Desenvolvedores iniciantes ou analistas que não tem um grande conhecimento sobre o código podem se beneficiar do Debug por terem mais facilidade na identificação e correção de problemas ocorridos no desenvolvimento.
Como ele vai poder te ajudar
O debug ajuda a compreender nos mínimos detalhes o código de um programa ABAP. Com ele é possível saber por exemplo, qual a lógica empregada e quais as regras de negócio estão implementadas nas rotinas.
Além disso, é possível descobrir os valores de tabelas, variáveis e campos de tela para entender como está sendo executada a manipulação dos dados internos dos programas, passagem de parâmetros, etc. Por conta disso, o debug é uma poderosa ferramenta para análise e simulação de cenários em tempo de execução dos programas.
Um alerta aos profissionais que utilizam ou desejam utilizar o Debug é sobre os cuidados necessários ao executá-lo no ambiente de produção. Na verdade, é aconselhável que nunca se faça debug em produção, porque podem ser efetuadas determinadas consistências ou a manipulação de alguma informação que poderá impactar nas áreas de negócio. Em ambientes de desenvolvimento e qualidade não há essa dificuldade e preocupação.
Sintaxe[editar | editar código-fonte]
Exemplo:
c:\> debug programa.com
c:\> debug programa.com
Montador Assembly[editar | editar código-fonte]
Além de ser um disassembly, o debug tambem monta programas escrevendo diretamente ou em códigos hexa, porém, sendo desenvolvido para arquitetura x86 e ainda na década de 80, ele não entende os modernos mnemônicos que a intel introduziu, nem o recurso MMX de manipulação gráfica da intel.
Uma montagem de programa para ler o BOOT do disquete:
Funções Básicas[editar | editar código-fonte]
Após rodar o comando Debug, estão disponíveis as seguintes funções (principais)
-A - a100 (Começar a escrever Assembly a partir do endereço 100h)
-D - D100 ( Exibir em formato Hexa, a partir do endereço 100h )
-U - U100 (Exibir em imagem Disassembly a partir do endereço 100h )
-RCX - rcx20 (reservar 20 bytes hexa para o programa mencionado em "N")
-N - N arquivo.com ( considerar o nome arquivo.com quando for selecionado gravacao em disco através do recurso "W")
-W - W ( gravar conteúdo reservado a partir de 100h com a quantidade definida em "RCX" utilizando o nome mencionado em "N")
-G - G=120 (executar o programa a partir do endereço hexa 120h )
-O
-Q - ( sair do Debug )
Referências
- ↑ Daniel B. Sedory. «A Guide to DEBUG». Consultado em 13 de setembro de 2011
- ↑ «Debug». Microsoft Technet. Consultado em 13 de setembro de 2011
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