Antropologia física

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antropologia física, atualmente designada por antropologia biológica ou bioantropologia, estuda os aspectos comportamentais e biológicos dos seres humanos, seus parentes primatas não humanos e seus ancestrais hominídeos extintos[1]. Estuda o homem em sua dimensão biológica, concentrando-se, entre outros, na sua origem, evolução e variações físicas[2].
Medidas como o índice cefálico eram utilizadas para extrapolar características comportamentais, atualmente são obsoletas ou apenas com limitada aplicação na antropologia forense como auxiliar na tarefa de reconstituir identidades (sexo, idade, raça e mesmo faces), identificar causas e circunstâncias de óbito a partir dos restos mortais encontrados. [3] [4]
Alguns dos ramos "primitivos" da antropologia física, tais como a antropometria primitiva, são agora classificados como pseudociências[carece de fontes]
Comparando a utilização da antropometria da antiga e nova antropologia física Washburn, 1953 [5] estima que na antiga utilizava-se 80 por cento de medições antropométricas auxiliada por comparações morfológicas e atualmente, talvez 20 por cento de mensurações suplementadas por ampla variedade de técnicas adaptadas à solução de problemas particulares. O objetivo dessa disciplina como um todo, segundo esse autor, permaneceu o mesmo através do tempo: ...a compreensão e interpretação da evolução humana... contudo resultado imediato de cada investigação será de limitado valor para o objetivo geral, circunscrito a problemas específicos (raça, constituição, homem fóssil, etc.) mais voltado para consolidação de hipóteses do que para novas especulações.
A partir da neurociência estudos da sociobiologia, da etologia, da primatologia e propriamente da antropologia evolucionista podemos descrever com mais precisão algumas características de nossa espécie e os problemas adaptativos enfrentados pelos nossos ancestrais [6] [7]
Ape Action Africa - Mefou.jpg

Paleoantropólogos de renome[editar | editar código-fonte]

Seleção de crânios de Primatas.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  R, Jurmain (2013). Introduction to Physical Anthropology. Belmont, CA: Cengage Learning
  2.  Nunes, Rossano Carvalho. «Antropologia Biológica». Consultado em 25 de outubro de 2016
  3.  PAIVA, Luiz Airton Saavedra de; SEGRE, Marco. Sexing the human skull through the mastoid process. Rev. Hosp. Clin., São Paulo , v. 58, n. 1, p. 15-20, 2003 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0041-87812003000100004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 maio 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0041-87812003000100004.
  4.  UBELAKER, Douglas H.. Interpretación de las anomalías esqueléticas y su contribución a la investigación forense. Cuad. med. forense, Málaga , n. 33, p. 35-42, jul. 2003 . Disponível em <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1135-76062003000300004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 maio 2018.
  5.  WASHBURN, S.L. A antropologia física e sua estratégia atual. in: MUSSOLINI, Giaconda (org). Evolução, raça e cultura: leituras de antropologia física. SP, Editora Nacional, 1978
  6.  Hawks, J. (2013). How Has the Human Brain Evolved over the Years? Scientific American Mind, 24, 76.
  7.  Hattori, Wallisen T.; Yamamoto, Maria E. Evolução do comportamento humano: Psicologia evolucionista. Estud. Biol., Ambiente Divers. Julho/Dezembro v. 34 n. 83 Jul./Dez. 2012 http://www2.pucpr.br/reol/index.php/BS/view/?dd1=7323 aces. 13/05/2018

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • DARWIN, Charles. A origem do homem e a seleção sexual. PR, Hemus, 2002 Google Livros Jul. 2011
  • DAWKINS, Richard. A grande história da evolução. Na trilha de nossos ancestrais. SP, Companhia das Letras, 2009
  • JURMAIN,Robert; KILGORE, Lynn; TREVATHAN, Wenda; Essentials of Physical Anthropology. Belmont, CA, Wadsworth, 2009 Google Books Dez. 2011
  • LEAKEY, E. Richard. Origens, o que as novas descobertas revelam sobre o aparecimento de nossa espécie e seu possível futuro. SP/ DF, Melhoramentos Uiversidade de Brasília, 1981
  • GRINE, Frederick E.; FLEAGLE,John G.; LEAKEY, Richard E. The First Humans: Origin and Early Evolution of the Genus Homo. NY, Springer, 2009 Google Books Jul.2011
  • MURPHY, Timothy; F.; LAPPÉ, Marc. Justice and the human genome project. CA, California Press, 1994 Google Books Dez. 2011
  • NEVES, Walter. Um esqueleto incomoda muita gente-. São Paulo: Unicamp, 2013.
  • SAILLANT,Francine; GENEST, Serge. Medical anthropology: regional perspectives and shared concerns. USA, Blackwell Publishing LTD, 2007 Google Book Dez. 2011

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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